segunda-feira, 30 de março de 2015

A Legalização das Drogas



Sérgio de Vasconcellos

Existe hoje em curso no Brasil e em todo mundo uma maciça campanha para a legalização da maconha e das drogas em geral. As opiniões de médicos e outros especialistas dividem-se sobre o tema. Todavia, não abordarei a momentosa questão através do viés costumeiro, e sim, de um ângulo bem diferente, o da Segurança Nacional. Também gostaria de enfocá-lo pelo ângulo, por assim dizer, existencial, mas isso fica para outra oportunidade.

A maior parte da Opinião Pública Brasileira tem uma visão algo caricatural do tráfico de drogas: Internamente seria um negócio de uns pobres favelados, isto é, um mero caso de Polícia, não reparando que a maconha não é plantada nos “morros cariocas”, nem possuem tais “comunidades” laboratórios para o refino da cocaína, do crack, da heroína, do ecstasy, etc. Quando, por si só, uma parcela ainda não totalmente imbecilizada começa a indagar como as drogas chegam as “bocas de fumo”, então a População é “informada” pelos meios de comunicação que as drogas vêm do exterior, da Bolívia, por exemplo, onde o plantio da Coca – o ilegal – é responsabilidade de marginais do mesmo nível intelectual e moral daqueles que controlam a venda das drogas no Rio, em São Paulo, na Serra Gaúcha, em Brasília, etc., e com essa desinformação proposital mantém-se a Opinião Pública anestesiada, inclusive, fazendo-se  a apreensão, aqui e ali, vez por outra, de algum contrabando de entorpecentes, para mostrar que as Autoridades Brasileiras estão fazendo algo a respeito...

Tudo errado! O narcotráfico é internacional, organizado no formato de cartéis, no melhor estilo capitalista, gerando e girando um montante financeiro incalculável, talvez só superado pelos rendimentos colossais do Banqueirismo Internacional, com o qual está perfeitamente sintonizado e associado, como se pode constatar pelo empenho na campanha mundial pró-legalização das drogas, inteiramente financiada por Soros, Rockfeller e demais megaempresários globalistas, inspiradores, signatários e financiadores do “Consenso de Washington”, do “Diálogo Interamericano”, do “Foro de São Paulo”  (que é a versão para consumo da esquerda do programa da Elite Globalista...), etc. Aos Argentários, a legalização das drogas traz duplo benefício: Transforma o narcotráfico em narco-negócio, o que torna legítimos e públicos s absurdos, e que até aqui ficam escondidos no “Caixa 2”, e que certamente são “limpos” com grande dificuldade devido ao imenso volume de tal receita; e, propicia, eliminada a proibição e o estigma de ser viciado (no que os meios de comunicação já estão trabalhando), repito, propicia a “lobotomização química” de bilhões de Seres Humanos, que assim não terão capacidade para opor-se ao Estado totalitário mundial, que o capitalismo vai impor à Humanidade, com a supressão dos Estados Nacionais.

No Brasil, a cumplicidade de Autoridades Governamentais com o narcotráfico é fato. Mas, as drogas começaram a difundir-se entre os ociosos jovens da Classe Média, nas décadas de 60 e 70, durante o Regime Militar, que se omitiu inteiramente da questão, e a partir daí generalizou-se e alastrou-se como um Câncer em metástase por toda a Sociedade. Se a Bolívia é a responsável pela coca, e o Sudoeste Asiático pela papoula, o Brasil é o maior produtor mundial de maconha, e, no entanto, as Autoridades responsáveis nada fazem para erradicar o plantio e a distribuição da “Cannabis Sativa”. E por quê? Porque, forçoso é concluir,  tais Autoridades são cúmplices no crime. O que significa que, o Crime Organizado, em íntima união com o Argentarismo-marxista, está Governando de fato o Brasil. Que os cartéis do narcotráfico corromperam toda a estrutura governamental, de alto a baixo, da União aos Municípios, sendo os Três Poderes da República só linhas de transmissão dos comandos provenientes do Narco-Capitalismo Internacional. O Brasil está com sua Soberania totalmente comprometida, e é preciso que as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), que parecem ser as únicas Instituições Nacionais que permanecem imunes a essa solerte corrupção, se compenetrem desta chocante realidade e tomem as providências necessárias, antes que seja tarde.