Sérgio de Vasconcellos
Existe hoje em curso no Brasil e em
todo mundo uma maciça campanha para a legalização da maconha e das drogas em
geral. As opiniões de médicos e outros especialistas dividem-se sobre o tema.
Todavia, não abordarei a momentosa questão através do viés costumeiro, e sim,
de um ângulo bem diferente, o da Segurança Nacional. Também gostaria de
enfocá-lo pelo ângulo, por assim dizer, existencial, mas isso fica para outra
oportunidade.
A maior parte da Opinião Pública
Brasileira tem uma visão algo caricatural do tráfico de drogas: Internamente
seria um negócio de uns pobres favelados, isto é, um mero caso de Polícia, não
reparando que a maconha não é plantada nos “morros cariocas”, nem possuem tais
“comunidades” laboratórios para o refino da cocaína, do crack, da heroína, do
ecstasy, etc. Quando, por si só, uma parcela ainda não totalmente imbecilizada
começa a indagar como as drogas chegam as “bocas de fumo”, então a População é
“informada” pelos meios de comunicação que as drogas vêm do exterior, da
Bolívia, por exemplo, onde o plantio da Coca – o ilegal – é responsabilidade de
marginais do mesmo nível intelectual e moral daqueles que controlam a venda das
drogas no Rio, em São Paulo, na Serra Gaúcha, em Brasília, etc., e com essa
desinformação proposital mantém-se a Opinião Pública anestesiada, inclusive,
fazendo-se a apreensão, aqui e ali, vez
por outra, de algum contrabando de entorpecentes, para mostrar que as Autoridades
Brasileiras estão fazendo algo a respeito...
Tudo errado! O narcotráfico é
internacional, organizado no formato de cartéis, no melhor estilo capitalista,
gerando e girando um montante financeiro incalculável, talvez só superado pelos
rendimentos colossais do Banqueirismo Internacional, com o qual está
perfeitamente sintonizado e associado, como se pode constatar pelo empenho na
campanha mundial pró-legalização das drogas, inteiramente financiada por Soros,
Rockfeller e demais megaempresários globalistas, inspiradores, signatários e
financiadores do “Consenso de Washington”, do “Diálogo Interamericano”, do “Foro
de São Paulo” (que é a versão para
consumo da esquerda do programa da Elite Globalista...), etc. Aos Argentários,
a legalização das drogas traz duplo benefício: Transforma o narcotráfico em
narco-negócio, o que torna legítimos e públicos s absurdos, e que até aqui
ficam escondidos no “Caixa 2”, e que certamente são “limpos” com grande
dificuldade devido ao imenso volume de tal receita; e, propicia, eliminada a
proibição e o estigma de ser viciado (no que os meios de comunicação já estão
trabalhando), repito, propicia a “lobotomização química” de bilhões de Seres
Humanos, que assim não terão capacidade para opor-se ao Estado totalitário
mundial, que o capitalismo vai impor à Humanidade, com a supressão dos Estados
Nacionais.
No Brasil, a cumplicidade de
Autoridades Governamentais com o narcotráfico é fato. Mas, as drogas começaram
a difundir-se entre os ociosos jovens da Classe Média, nas décadas de 60 e 70,
durante o Regime Militar, que se omitiu inteiramente da questão, e a partir daí
generalizou-se e alastrou-se como um Câncer em metástase por toda a Sociedade. Se
a Bolívia é a responsável pela coca, e o Sudoeste Asiático pela papoula, o
Brasil é o maior produtor mundial de maconha, e, no entanto, as Autoridades
responsáveis nada fazem para erradicar o plantio e a distribuição da “Cannabis
Sativa”. E por quê? Porque, forçoso é concluir, tais Autoridades são cúmplices no crime. O que
significa que, o Crime Organizado, em íntima união com o Argentarismo-marxista,
está Governando de fato o Brasil. Que os cartéis do narcotráfico corromperam
toda a estrutura governamental, de alto a baixo, da União aos Municípios, sendo
os Três Poderes da República só linhas de transmissão dos comandos provenientes
do Narco-Capitalismo Internacional. O Brasil está com sua Soberania totalmente
comprometida, e é preciso que as Forças Armadas (Exército, Marinha e
Aeronáutica), que parecem ser as únicas Instituições Nacionais que permanecem
imunes a essa solerte corrupção, se compenetrem desta chocante realidade e
tomem as providências necessárias, antes que seja tarde.