sábado, 14 de agosto de 2010

O SEPARATISMO, ADVERSÁRIO DO INTEGRALISMO

Sérgio de Vasconcellos.

Ao longo de toda a História do Brasil, forças centrípetas e centrífugas sempre se fizeram sentir. As centrífugas, isto é, aquelas que tendem a desunir o Brasil, a destruí-lo, são internas e externas.

O separatismo é um dos mais perigosos inimigos do Brasil e um dos piores adversários do Integralismo. É uma das forças centrífugas da História do Brasil. Mas, apesar de seu caráter interno, todas as vezes que se manifestou em atos, teve vigoroso apoio de Potências Internacionais, interessadas em destruir a nossa coesão nacional.

O Integralismo posicionou-se contra o separatismo desde a sua Fundação, como se pode constatar no Manifesto de Outubro.

O separatismo aproveita-se dos momentos mais graves de crise nacional, como esse que estamos atravessando, para, através de argumentos econômicos, sociais, políticos e sentimentais, insuflar e difundir sua ideologia anti-Brasil. O Capitalismo Financeiro Internacional custeia essa propaganda, inclusive, financiando “estudos” que demonstram “cientificamente”, que será melhor para todos os Brasileiros, que o Brasil, como o herdamos de nossos antepassados, desapareça do cenário político mundial, dando lugar a meia dúzia de nações nanicas, mas, “prósperas”. Muitos Brasileiros - poucos, felizmente - deixam-se embair por esse canto de sereia.

É comum, também, que os separatistas apelem para exemplos da História Mundial recente, como a Tchecoslováquia, a Iugoslávia e a extinta União Soviética. Ora, esses exemplos não têm qualquer analogia com o Brasil, afinal somos uma SÓ NAÇÃO, desde a Independência. Enquanto que a Tchecoslováquia e a Iugoslávia foram Estados criados artificialmente pelas Potências Ocidentais, após a 1ª Guerra Mundial. Com o fim do Totalitarismo Marxista nesses Estados, as várias nacionalidades que os compunham, finalmente, puderam se auto-determinar, isto é, criaram seus próprios Estados Nacionais. Com a Rússia deu-se o mesmo, com a “débâcle” do regime Totalitário Marxista, diversas Nações que até aí estavam escravizadas, libertaram-se e fundaram seus Estados Soberanos. Como se vê, nada parecido com a nossa História, não existindo qualquer analogia possível que justifique o separatismo de alguns poucos maus Brasileiros.

Reconheço que o separatismo é um fenômeno de dor: Diante do aterrador quadro da miséria que se alastra avassaladoramente por toda a Nação, inúmeros Brasileiros, pressentindo que a crise se abaterá sobre os seus, que a pobreza aproxima-se com todo o seu cortejo de iniqüidades, tomados, possuídos pela dor e pelo medo, esquecem-se dos
vínculos de solidariedade nacional que deveriam unir todos os Brasileiros nos momentos de crise, e propõem como remédio aos problemas nacionais, secionar o País, dividi-lo, esquartejá-lo - o quinto País em extensão territorial, o quarto em área contínua, o primeiro em ecúmeno -, acreditando que a fonte dos nossos problemas são áreas nacionais hoje empobrecidas, que o restante da Nação têm que carregar nas costas. No entanto, esquecem-se esses Brasileiros separatistas que, outrora, essas áreas hoje depauperadas eram as principais produtoras de riquezas para o Brasil, e que transferiram muita renda para todas as regiões do País, esquecem-se que os Brasileiros que vivem nessas regiões são as grandes vítimas da situação e não os criminosos... Mas, então, quem são os responsáveis? As oligarquias que governam o Brasil e que teimam em manter um regime inadequado à realidade nacional e totalmente divorciado dos interesses do nosso Povo. Infelizmente, os Brasileiros separatistas, portam-se com os demais Brasileiros, como um indivíduo egoísta, que vendo um outro tombado na calçada, passando mal, simplesmente vira as costas e afasta-se rapidamente, pensando com os seus botões: isso não é problema meu...

O separatismo não é solução para os problemas nacionais, é um suicídio. Julgo muito mais acertado que sejam examinadas novamente as propostas de re-divisão territorial do País, isto é, aumentar o número de Estados, mas, dentro de critérios rigorosamente científicos, como os propostos por um autêntico Integralista, o Prof. Everardo Backheuser, Pai da Geopolítica Brasileira. O aumento do número de Estados, com a extinção de todas as unidades federadas hoje existentes traria ainda como uma de suas conseqüências benéficas, a destruição lenta e gradativa de todos os pruridos regionalistas e bairristas, que são um permanente caldo de cultura do separatismo.

O separatismo, na verdade, vai ao encontro dos interesses do Capitalismo Internacional, que outra coisa não deseja que a extinção do Brasil, a sua transformação em meia dúzia de republiquetas caricatas, como ele conseguiu fazer com a América de fala espanhola, frustrando os planos de Bolívar para a unidade continental da América do Sul. Esta, que teve um passado colonial de fausto, hoje está fragmentada, dividida em algumas meras repúblicas das bananas, onde os estadunidenses mandam e desmandam. Felizmente, no alvorecer da sua independência política, o Brasil teve um estadista do quilate de Dom João VI, que contrariou os planos da maçonaria e do Banqueirismo Internacional, e por isso é tão vilmente caluniado e reduzido a mero gordalhão, comedor compulsivo de franguinhos e inimigo nº1 do banho...

A internacionalização da Amazônia e o restante do País retalhado em quatro “nações” - tudo com o apoio da ONU e seu conceito “sui generis” de auto-determinação, que vimos pelas intervenções estadunidenses na Bósnia, no Iraque, no Afeganistão, etc., o que de fato significa... - é o grande projeto do Banqueirismo Internacional para o Século XXI. Para controlar militarmente a colcha de retalhos que será a América do Sul - uma vez que o Brasil esteja esfacelado -, os EUA instalou, em 2008, uma poderosíssima Base Militar no Paraguai, coração geopolítico do continente, com a cumplicidade criminosa do atual governo de Assunção, que com esse gesto de traição hipotecou não só o futuro do Paraguai como Nação soberana, mas, o de todas as Nações Sul-americanas. E, agora, vai os EUA se instalando na Colômbia, para garantir militarmente que a internacionalização da Amazônia pela ONU seja obedecida.

Todavia, o separatismo não vingará no Brasil, pois, o Integralismo e as demais forças centrípetas ainda atuantes saberão manter a unidade nacional. Todos os projetos anti- Brasil, internos ou internacionais serão derrotados pelo Sigma.

O Integralismo, a mais orgânica e legítima das Forças Vivas da Nação, a mais telúrica das forças centrípetas de nossa História, continuará em sua Marcha através do futuro, pois, com ele, marcham a Consciência da Nação e a Honra do Brasil.

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