quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Fora do Integralismo não há Nacionalismo

 

Fora do Integralismo não há Nacionalismo

Sérgio de Vasconcellos

Como disse recentemente e muito corretamente o Companheiro Moisés Lima, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira – F.I.B., o futuro do Integralismo está na centralidade doutrinal. Ora, num momento que tantos fantasistas ideológicos intentam unir supostos movimentos nacionalistas, buscando atrair Integralistas ingênuos para esta ilusória união cabe deixar claro que o Integralismo é uma totalidade histórico-doutrinária construída pelo empenho dos seguidores e continuadores de Plínio Salgado desde 07 de Outubro de 1932 até nossos dias. Não há lugar em nosso Movimento para personalismos de supostos líderes e delirantes unilateralismos pseudo-Integralistas.

O Integralismo é uma vasta construção Doutrinária. O aprendizado do nosso Ideário pode em princípio até sobressaltar aos jovens que estão ingressando agora em nosso Movimento pelo acúmulo de conhecimentos que exige. O importante é que os Integralistas neófitos não se deixem ludibriar por indivíduos que se dizem Integralistas e expõem um “troço” como sendo a nossa Doutrina, mas, que não é e nunca foi a real Doutrina do Sigma.

Eis alguns elementos basilares que indicam o verdadeiro Integralismo:

I – A existência de Deus. Sim, o nosso Movimento afirma a existência de Deus. Todavia, não é um movimento confessional, isto é, não adota qualquer Religião como oficial e aceita em suas Fileiras Brasileiros de quaisquer Credos Religiosos (Cristão e não-Cristãos). O Integralismo rejeita o materialismo e, consequentemente, não aceita o ingresso de indivíduos ateus e agnósticos. Assim, se vocês toparem com indivíduos e grupos que se dizem Integralistas, mas, que são ateus ou agnósticos ou acolhem materialistas ou que queiram impor uma Religião qualquer aos seus sectários, então, estejam certos de que tais indivíduos e grupos não são realmente Integralistas.

II – O Integralismo adota uma Concepção Providencialista da História. O Manifesto de Outubro inicia com a célebre frase: “Deus dirige os destinos dos Povos”. Mas, isto não significa qualquer fatalismo ou crença descabida em profecias que esterilizem a ação revolucionária ao induzir que se deve aguardar o cumprimento de supostas predições.

III – A Concepção Integralista do Universo e do Homem. O Universo tem sua origem em Deus, seu Criador, e consequentemente, o Integralismo rejeita o materialismo em qualquer forma pelo qual se manifeste. Também o Ser Humano, constituído de corpo e alma, é criado por Deus, com uma destinação sobrenatural.

IV – A Intangibilidade da Pessoa Humana é ponto inquestionável da nossa Doutrina. E as legítimas projeções do Homem no espaço, no tempo e na eternidade, isto é, a Propriedade e os Grupos Naturais (a Família, a Profissão, o Município, os Grupos Cultural e Político, a Nação e a Sociedade Religiosa) gozam da mesmíssima intangibilidade. Portanto, qualquer grupo ou indivíduo que se diga Integralista, mas aprove o aborto ou a legalização das drogas violam brutalmente a Intangibilidade da Pessoa Humana e devem ser rejeitados. Também aqueles que se alienam da ação política, esquecendo-se que Plínio Salgado reconheceu os Partidos Políticos como Grupos Naturais da Sociedade, e ficam aguardando a realização de profecias de cunho sebastianista estão não só inteiramente desligados da realidade, mas, distanciados completamente do autêntico Integralismo.

V – A Metodologia Integralista, também conhecida em nossos meios como Criteriologia Integralista, fundamenta-se no Princípio da Correlação Fenomênica, pelo qual não existem fenômenos isolados, isto é, todos os fenômenos se correlacionam. Logo, todos os problemas (universais, nacionais e humanos) sobre os quais o Integralismo se debruça são visualizados em conjunto, pois, todos se inter-relacionam e nunca são tratados isoladamente ou unilateralmente.

Enfim, àqueles que pretendem a “união dos nacionalistas” e almejam que Integralistas de boa fé e pouca solidez Doutrinária embarquem neste projeto sem futuro só resta lembrar uma de nossas máximas: Fora do Integralismo não há Nacionalismo!

 

 

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