quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Integralismo e monarquia


Sérgio de Vasconcellos

O movimento monarquista vai se alastrando no Brasil, como consequência da ânsia do Povo Brasileiro por uma alternativa ao caos institucionalizado. Nada mais natural. Também no interior do Movimento Integralista, muitos Companheiros têm se declarado partidários da restauração do Império. Todavia, venho aqui fazer alguns esclarecimentos a respeito:

1º) O Integralismo NÃO É UM MOVIMENTO MONARQUISTA.

2º) Não é, nunca foi e jamais será parte do nosso Programa Político a restauração da Monarquia, pelo contrário, nos Documentos Oficiais e na nossa Literatura fica claro que será mantido o Regime republicano. No Manifesto Programa de 1936 está dito de forma clara:  “Será mantida a forma republicana, federativa e democrática, apenas com as modificações decorrentes do sistema corporativo”.

Assim, fique claro àqueles Integralistas que também são monarquistas que sua  militância em prol da causa monárquica deverá ser feita  na ambiência do movimento monarquista, e não no seio do Integralismo, não só porque o Sigma não sustenta tal posição, como também para evitar atrito no interior do nosso Movimento, onde participam também republicanos.

Os Integralistas sejam monarquistas, republicanos ou indiferentes à forma de governo, todos, devem centrar seus esforços na instauração do Estado Integral, evitando dissipar energias em atividades alheias à finalidade primacial do Integralismo.

Um comentário:

  1. Respeitando muito embora a posição de Sérgio Vasconcellos, gostaria de lembrar que o Integralismo surgiu como designação de uma ideia política em Portugal por volta de 1920,com o nome de Integralismo Lusitano, com fundamento na monarquia, tradicional corporativa, foralista e antiparlamentar. Receberam seus líderes Hipólito Raposo, Luíz de Almeida Braga, Rolão Preto, Pequito Rabelo o nosso saudoso chefe Plínio Salgado como um dos seus, vulgarizando-se a foto de todos eles com ele em destaque,no centro. Daí que,sem desdouro pelos republicanos, é claro, quero salientar que o ideal monárquico completa admiravelmente nosso conceito de Estado integral,aproxima-nos do Carlismo e nos afasta definitivamente de qualquer assimilação malévola ao fascismo.

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