segunda-feira, 13 de março de 2023

MIL NOVECENTOS E TRINTA E OITO

 

Mil Novecentos e Trinta e Oito

Sérgio de Vasconcellos

Na Madrugada de 11 de Maio de 1938 foi deflagrada uma Revolução que é conhecida por diversas designações: Revolução Integralista, Revolução Integralista de 11 de Maio de 1938, Levante Integralista, Intentona Integralista, “putsch” Integralista e outras denominações, todas igualmente erradas. Todavia, o nome correto para o alçamento é aquele que lhe foi atribuído pelo Prof. Victor Emanuel Vilela Barbuy: Revolução Constitucionalista de 11 de Maio de 1938.

 

Para que se compreenda o que motivou a Revolução, que malogrou, faz-se necessário uma vista d’olhos nos acontecimentos que a antecederam.

 

Em 03 de Janeiro de 1938 realizar-se-iam Eleições para a Presidência da República. Três eram os que disputavam o pleito: Armando Salles de Oliveira (candidato da plutocracia paulista), José Américo de Almeida (candidato da esquerda, dos latifundiários nordestinos e apoiado por Getúlio Vargas) e Plínio Salgado, Candidato da Acção Integralista Brasileira). Ora, enquanto os dois primeiros foram escolhidos pelas respectivas oligarquias, Plínio Salgado foi escolhido pelo sufrágio direto dos Integralistas, num plebiscito interno da A.I.B., no qual votaram aqueles Camisas Verdes que estavam habilitados com Título de Eleitor e que podiam optar por quaisquer Brasileiros, ou seja, se assim o decidissem os Integralistas um não-Integralista poderia ter sido o Candidato da A.I.B. Mas, Plínio Salgado venceu essas “primárias” com mais de 800.000 votos. Tudo indicava que Plínio Salgado era um concorrente com grande perspectiva de sair vitorioso.

 

Em trabalho ainda inédito, Matheus Batista, um notável pesquisador do Integralismo, levantou que importante jornal diário do Rio de Janeiro, em fins de 1936, fez entre os seus leitores aquela que seria a primeira pesquisa eleitoral do Brasil, na qual Plínio Salgado foi o mais votado, com mais de 80% das intenções de voto, como diríamos hoje.

 

Evidentemente, a entrada de um “player” novo, que colocava em xeque toda a politicagem tradicional, não agradou as oligarquias políticas e financeiras, bem como, também desagradou aos interesses geopolíticos estadunidenses.

 

Assim, para impedir a possível eleição de Plínio Salgado, o sr. Getúlio Vargas apresentou-se tanto às oligarquias, quanto ao imperialismo estadunidense, como uma solução que agradaria a todos, inclusive, ele mesmo, pois permaneceria no Poder da República. Então, com o aval do Poder Econômico, por todo o ano de 1937, enquanto os três Candidatos faziam suas propagandas, ele articulava um golpe de Estado, que vedaria o pleito de 03 de Janeiro de 1938.

 

Em 10 de Novembro de 1937 é implantado o Estado Novo. Uma nova Constituição é outorgada, que passou a ser conhecida como “a Polaca”, por ser um pastiche da Constituição Polonesa; o Legislativo foi fechado; os Governadores foram metamorfoseados em Interventores nos Estados; Prefeitos foram destituídos e outros foram nomeados para substituí-los; o Judiciário foi manietado; as cadeias se superlotaram com todos aqueles que se suspeitava poderiam se insurgir contra a nova ordem de coisas. No dia 03 de Dezembro de 1937 um decreto extinguiu TODOS os Partidos Políticos, colocando uma definitiva pá de cal na vida partidária.

 

Então, líderes civis e militares de diversas correntes partidárias iniciaram confabulações para derrubar o Ditador e restaurar as liberdades democráticas. Eram estes próceres da política nacional, entre outros, o seguintes: General Castro Junior, Cel. Euclides de Figueiredo, Cel Ayrton Plaisant, General Flores da Cunha, João Daré, os irmãos Francisco e Julio de Mesquita Filho, Armando Sales de Oliveira, Eduardo Gomes, Lindolfo Collor, Otávio Mangabeira, Luis de Toledo Pisa, Carlos Bernadino de Aragão Bozano, gal. Guedes da Fontoura, Gen. Basílo Taborda, José Paranhos do Rio Branco, etc.

 

A conspiração avançava entre todos os descontentes com o desmantelamento da Democracia e suas Instituições. Otávio Mangabeira, testemunhando a perseguição brutal ao Integralismo em todo o Brasil, foi procurar Plínio Salgado, com quem se reuniu algumas vezes, acabando por acertar a participação dos Integralistas.

 

O que fora pactuado entre os revolucionários?

 

A derrubada pura e simples do Ditador e da camarilha que com ele assumira violentamente o Poder da República em 10 de Novembro de 1937; restauração da Constituição de 1934; anistia política, “ampla, geral e irrestrita”, como se diz hoje; o estabelecimento de uma Junta Militar, presidida pelo General Castro Junior, que governaria interinamente e que convocaria Eleições Gerais. O líder civil da Revolução era Otávio Mangabeira e o Militar era o General Castro Junior, dois conhecidos liberais.

 

Como se vê, a Revolução de 11 de Maio de 1938 não foi uma tentativa de tomada do Poder pelos Integralistas, mas, um levante do qual participavam todas as forças democráticas do País visando reconduzir o Brasil a normalidade democrática, de restaurar o Estado de Direito.

 

Assim, cabe total razão ao Jurista Prof. Victor Emanuel Vilela Barbuy quando afirma que se tratava de Revolução Constitucionalista.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

DOUTRINA, OBJETIVOS HISTÓRICOS E PROGRAMAS

 

DOUTRINA, OBJETIVOS HISTÓRICOS E PROGRAMAS.

Sérgio de Vasconcellos

Juridicamente, a Frente Integralista Brasileira – F.I.B. – é uma sociedade civil. Para nós, Camisas Verdes, enquanto organização Integralista é um Movimento Político e Social, compartilhando com as demais entidades Integralistas, existentes ou que já existiram, Princípios e Objetivos.

 

Princípios Doutrinários:

1. A existência de Deus.

2. A Providência de Deus dirigindo os destinos dos Povos.

3. A Concepção Espiritualista do Universo e do Homem.

4. A Intangibilidade da Pessoa Humana e de suas Projeções no espaço, no tempo e na Eternidade: A Propriedade particular e os Grupos Naturais (a Família, a Profissão, o Município, os Grupos Cultural e Político, a Nação e a Religião).

5. A Axiologia Integralista: O primado do Espiritual sobre o Moral, do Moral sobre o Social, do Social sobre o Nacional e do Nacional sobre o Particular.

6. A Correlação Fenomênica, que embasa a Criteriologia Integralista.

 

Objetivos Históricos:

1. Difusão do Ideal Integralista.

2. Revolução Integralista.

3. Ascenção ao Poder da República.

4. Instauração do Estado Integral: A Nação moral, política, econômica e juridicamente organizada; de estrutura corporativa, com centralização política e descentralização administrativa, e, organicamente Democrático.

 

Agora, uma importante distinção entre Doutrina e Programa, no Integralismo:

 

A Doutrina Integralista é aquele conjunto de Princípios sistematizados pela Filosofia Integralista, que sumarizei acima. O Programa Integralista é o projeto que contêm as nossas soluções para os Problemas Nacionais, e que resulta da interação de nossa Doutrina com a realidade concreta. Assim, enquanto a Doutrina Integralista permanece inalterável, o nosso Programa deve ser objeto de constante atualização.

 

Ao longo de suas mais de nove décadas de intensa atividade política e social, o Movimento Integralista apresentou inúmeras soluções conjunturais para os Problemas Nacionais, algumas aproveitadas até por Autoridades Governamentais anti-Integralistas...

 

Mas, aqui surge uma questão importante para a atual geração dos Soldados de Deus e da Pátria: Um é o Programa para execução em PLENA vigência do Estado Integral, outro é o conjunto de nossas propostas ainda na vigência do Estado liberal, pois, a Nação sofre e soluções imediatas são requeridas. Essa distinção pode ser observada até mesmo na História do Movimento: O Manifesto Programa de 1936 é claramente orientado para o Estado Integral, e o Manifesto do Partido de Representação Popular (1946) é nitidamente voltado para as circunstâncias de um Brasil Pós-guerra e bem distante da instauração do Estado Integral.

 

Sendo realista, o Estado Integral, meta de toda a nossa ação política, não está próximo. Assim, o Programa que está sendo elaborado pela FIB necessariamente trará soluções factíveis dentro do atual regime liberal, abordando não só os temas considerados prementes pela Opinião Pública, educação, saúde, segurança, etc., mas, também aqueles pouco visíveis, mas, igualmente vitais ao futuro do Brasil, como as Relações Internacionais, por exemplo. Uma vez que esteja finalizado o Programa, a FIB, com a cooperação de todos os Integralistas, tornará tais soluções conhecidas para a População Brasileira, através de campanha o quanto possível massiva, com impacto positivo em nossa imagem.

 

Pelo bem do Brasil!

 

Anauê!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

A MESMA IDEIA

 

A MESMA IDEIA

Sérgio de Vasconcellos

Ao longo de mais de 90 anos de sua História, uma característica permanente do Integralismo é a invariabilidade das Ideias sustentadas pelas diversas Organizações Integralistas.

Um exame da farta Literatura do Sigma comprovaria o que afirmo. Mas, sem estender-me em demasia vamos examinar apenas o conteúdo de quatro Estatutos, documentos oficiais e necessários para a existência legal. Muitas foram as Organizações Integralistas ao longo das décadas, mas, as quatro a seguir são suficientes.

A Acção Integralista Brasileira teve três Estatutos. Vejamos os seus Objetivos conforme aqueles aprovados no 2º Congresso Nacional Integralista (Petrópolis, 1935):

Art. 3º) Como Partido Político, a  Acção Integralista Brasileira objetiva a reforma do Estado, por meio da formação de uma nova cultura filosófica e jurídica, de sorte que o povo brasileiro, livremente, dentro das normas da Constituição de Julho de 1934 e das leis em vigor, possa assegurar, de maneira definitiva, evitando lutas entre Províncias, entre classes, entre raças, entre grupos de qualquer natureza, e principalmente, evitando rebeliões armadas:

a) — O culto de Deus, da Pátria e da Família;

b) — A Unidade Nacional;

c) — O princípio da Ordem e da Autoridade;

d) — O prestígio do Brasil no Exterior;

e) — A Justiça Social, garantindo-se aos trabalhadores a remuneração correspondente às suas necessidades e à contribuição que cada qual deve dar à Economia Nacional;

f) — A paz entre as famílias brasileiras e entre as forças vivas da Nação, mediante o sistema orgânico e cristão das corporações;

g) — A economia que garanta a intangibilidade da propriedade até ao limite imposto pelo bem comum; a iniciativa particular, orientada no sentido da maior eficiência da produção nacional; a soberania financeira da Nação; a circulação das riquezas e aproveitamento dos nossos recursos naturais em benefício do povo brasileiro; a prosperidade e a grandeza da Pátria

h) — A liberdade da pessoa humana dentro da ordem e da harmonia social;

i) — A Grandeza e o prestígio das Classes Armadas;

j) — A União de todos os brasileiros.[1]

Extinto o funesto e totalitário Estado Novo, os Integralistas, sob a orientação de Plínio Salgado, ainda exilado em Portugal, fundaram o Partido de Representação Popular, em 1945. Eis o que está disposto nos Estatutos do PRP:

Art. 2º - A Carta de Princípios e o Programa do Partido têm os seguintes fundamentos:

I – O conceito espiritualista da vida, em conformidade com as tradições do povo brasileiro e em oposição a todas as ideologias materialistas.

II – O respeito à intangibilidade da pessoa humana e consequentemente, aos princípios democráticos de liberdade e justiça, assegurando, para todos os cidadãos a igualdade de direitos e deveres perante a lei.

III – A afirmação da unidade orgânica da Pátria que se formou e se perpetuará pelo entendimento e esforço conjugados de todos os cidadãos, sem distinção de raças ou classes.

IV – O engrandecimento moral, intelectual e econômico da Nação, garantida a educação de todos, a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e o amparo aos elementos produtores.

V – O combate contra todas as ideologias totalitárias inimigas da dignidade do homem, da soberania nacional e da harmonia entre os povos.

VI – O aperfeiçoamento, pelos meios constitucionais, do sistema representativo vigente, fundamentado no sufrágio universal e no pluripartidarismo, complementando-o, também, através da representação dos grupos econômicos, profissionais e culturais, de caráter corporativo.

§ 1º - Os fundamentos da Carta de Princípios acima expressos induzem às seguintes definições:

I – Nacionalismo é a consciência da Unidade da Pátria, como território, povo, cultura, tradição histórica e espiritualidade cristã, e exprimindo-se em instituições políticas próprias, e criando o Estado, como instrumento de manutenção da ordem interna e das relações externas;

II – O Estado, como criatura da Nação, não pode a esta sobrepor-se, ferindo os legítimos direitos dos grupos naturais e pessoas que a compõem;

III – O Estado não poderá contrariar a índole nacionalista e cristã do povo brasileiro, mantendo relações de dependência ou permitindo que pessoas isoladas ou grupos as mantenham, com Nações estrangeiras;

IV – As relações do Estado Brasileiro com outros Estados serão as expressas nos tratados e convenções a que a Nação aderir, no interesse da sua própria integridade e da manutenção dos princípios que orientam a posição nacionalista e cristã da Pátria, assim como no interesse de recíprocos benefícios econômicos e culturais entre o Brasil e outros povos, ressalvados sempre aqueles princípios de cristianismo e brasilidade;

V – Entende-se por Democracia o regime em que o povo, constituindo a Nação, eleja livremente os seus mandatários, assegurando-se os direitos e liberdades da pessoa humana, baseados nos princípios cristãos.

§ 2º - Em consequência das alíneas supras, o Partido de Representação Popular luta contra todas as concepções do Estado, das Estruturas Sociais, e da Economia inspiradas pelo materialismo, tais como o marxismo, sob todas as suas formas, e o imperialismo econômico. [2]

No ano de 1975, o saudoso Companheiro Jáder Araújo de Medeiros, seguindo a orientação de Plínio Salgado, funda a Cruzada de Renovação Nacional, cujos princípios eram:

Art. 1º - A Cruzada de Renovação Nacional, é uma sociedade civil, com personalidade jurídica, de caráter solidarista, educacional, cívico-cultural, assistencial, recreativo e esportivo, de duração ilimitada, com sede na capital do Estado do Rio de Janeiro e ação em todo o território do País, constituída de núcleos que funcionarão em todos os municípios brasileiros, tanto na zona urbana como rural, propondo-se a sustentar, defender e propagar os seguintes princípios básicos:

a)      – O conceito espiritualista da existência humana, com fundamento na crença em Deus e definição do Homem como ser composto de Corpo e Alma, feito à imagem e semelhança de seu Criador;

b)       – A intangibilidade da pessoa humana e sustentação dos seus direitos naturais como condição do cumprimento de seus deveres, bem como sustentação da liberdade do Homem e da autonomia dos grupos naturais, como projeção da própria personalidade humana;

c)      – A restauração dos valores morais e hierarquização dos homens segundo suas virtudes e funções e sua contribuição à obra do Bem Comum;

d)      – A concepção espiritualista e cristã da Família, do Trabalho, da Economia, da Cultura, da Sociedade, do Município, da Nação e do Estado;

e)      – A concepção do verdadeiro Nacionalismo e o culto das tradições brasileiras, como condição da própria existência nacional;

f)       – A formação de uma profunda consciência das realidades nacionais, alicerçada no espírito cristão e no sentimento de brasilidade, bem como de defesa da Unidade Nacional, da Independência e da Soberania da Pátria Brasileira;

g)      – A revolução espiritual no sentido da reforma e regeneração dos costumes;

h)      – A elevação cultural do Brasil, através de uma orientação racional da Educação e do Ensino, em todos os seus graus, acessíveis a todas as classes;

i)        – A vigilância permanente em relação às atividades ostensivas ou disfarçadas de nações estrangeiras ou grupos capitalistas internacionais, tendentes ao domínio do nosso território e à absorção de nossas indústrias, bem como no tocante à influência de culturas e costumes alienígenas e o cosmopolitismo nocivo às tradições nacionais, principalmente as perversões importadas para o efeito de corromper a juventude e abalar os alicerces cristãos da família brasileira;

j)        – O combate ao espírito burguês baseado no agnosticismo religioso, no subjetivismo filosófico, no estetismo artístico, no individualismo econômico e no liberalismo político;

k)       - A necessidade urgente de despertar no povo brasileiro, o interesse pelos nobres e elevados ideais de grandeza da Pátria, em contraposição à apatia, à descrença, a desilusão e à inércia que dominam os corações, numa época do mais grosseiro materialismo.[3]

Em 22 de Janeiro de 2005, dando cumprimento a decisão tomada pelo I Congresso Integralista para o Século XXI, presidido pelo saudoso Companheiro Prof. José Baptista de Carvalho, Presidente da Casa de Plínio Salgado, e realizado em 04 e 05 de Dezembro de 2004, foi fundada a Frente Integralista Brasileira. Cujas finalidades são:

Capítulo I – Da declaração, sede, fins e duração.

Artigo 1º – A Frente Integralista Brasileira (F.I.B.) é uma associação civil sem fins lucrativos, com sede e fórum na cidade de São Paulo, e abrangência em todo território nacional.

Parágrafo Único – É um movimento cultural e político que pretende resgatar a herança cultural, cívica, política e ideológica da Ação Integralista Brasileira, principalmente no que se refere à sua tradição cristã, patriótica e nacionalista.

Artigo 2º – O prazo de duração da F.I.B. é por tempo indeterminado.

Artigo 3º – O presente Estatuto destina-se a regulamentar as atividades do movimento até que este se estabeleça em bases mais sólidas.

Capítulo II – Dos princípios gerais

Artigo 4º – A F.I.B. se intitula um movimento cristão, porém aberto a todas pessoas de todas denominações religiosas, desde que respeitem os princípios da moral e dos costumes cristãos e brasileiros.

Artigo 5º – A F.I.B. reconhece o Estado de Direito e o ordenamento jurídico em vigor, mas considera, acima de qualquer outra prerrogativa, a família como “célula mater” da sociedade. Além disso, a F.I.B. defende incondicionalmente a vida desde a concepção até a morte natural.

Artigo 6º – A F.I.B. reconhece como fundamentos do Estado Nacional Brasileiro:

a)         A defesa da soberania nacional;

b)         O exercício da cidadania plena;

c)         A defesa da dignidade da pessoa humana;

d)        O reconhecimento dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

e)         A defesa do pluralismo político.

Artigo 7º – A F.I.B. reconhece como objetivos do Estado brasileiro:

a)         A construção de uma sociedade justa e solidária;

b)         A busca do desenvolvimento nacional;

c)         A erradicação da pobreza e da marginalização bem como, a redução das desigualdades sociais e regionais;

d)        A promoção do bem-estar de todos sem preconceitos de qualquer natureza.

Artigo 8º–A F.I.B. reconhece que o Estado Brasileiro será regido pelos seguintes princípios nas suas relações na órbita internacional:

a)         A independência nacional;

b)         A prevalência dos direitos humanos;

c)         A auto-determinação dos povos;

d)        A igualdade entre os estados;

e)         A defesa da paz;

f)         A solução pacífica dos confrontos;

g)         O repúdio ao terrorismo;

h)         A cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

i)          A concessão de asilo político.

Parágrafo Único – Além disso, a F.I.B. defenderá a integração do Estado brasileiro com todas as nações latino-americanas e com a comunidade internacional.

Artigo 9º – A F.I.B. reconhece a existência e defenderá o exercício do direito da propriedade privada desde que atendida a sua função social.

Artigo 10º – A F.I.B. reconhece como direitos individuais básicos:

a)         O direito à vida;

b)         O direito à liberdade;

c)         O direito à igualdade;

d)        O direito à segurança;

e)         O direito à propriedade.

f)         O direito à livre locomoção.

Artigo 11º – A F.I.B. reconhece a existência dos direitos sociais e a obrigação que tem o Estado Brasileiro de procurar efetivá-los.

Parágrafo Único – A F.I.B. reconhece como direitos sociais, aqueles prestados pelo Estado a fim de auxiliar nas classes economicamente fracas.

Capítulo III – Dos princípios específicos

Artigo 12º – A F.I.B. pretende:

a)         Funcionar como escola de cultura e civismo, consoante os ditames do Código de Ética do Estudante elaborado por Plínio Salgado em 1946;

b)         Funcionar como escola política no sentido de procurar desenvolver uma nova mentalidade nacional;

c)         Defender o resgate da tradição cristã do povo brasileiro, bem como o resgate e o desenvolvimento da cultura nacional.[4]

Muitos outros documentos legais do Movimento poderiam ser examinados, mas, os artigos transcritos acima, de apenas quatro Estatutos, são mais que suficientes para provar cabalmente a unidade doutrinária do Integralismo. Da década de 30 do século passado ao século XXI, as Organizações Integralistas estão sustentando os mesmos Princípios e assim prosseguiremos pelo futuro adiante Rumo ao Sigma.

Anauê!



NOTAS:

[1] Estatutos da Acção Integralista Brasileira (1935); págs. 1 e 2. Reprografia (xerox) que me foi gentilmente presenteada pelo saudoso Companheiro Anésio de Lara Campos Júnior.

[2] Partido de Representação Popular – Estatutos – s/l: Secretaria Nacional, 1960; págs. 3 e 4.

[3] Estatutos da Cruzada de Renovação Nacional (Movimento Cívico-Cultural) – Rio de Janeiro. 1975; págs. 1 e 2.

[4] Estatutos Sociais da Frente Integralista Brasileira. São Paulo: 2005; págs. 1 e 2.

domingo, 4 de julho de 2021

O INTEGRALISMO E O AMOR

 

Sérgio de Vasconcellos

Companheiros.

No dia 27 de Maio de 2021, o Companheiro Carlos Ribeiro, Líder dos Integralistas Cearenses, publicou no seu canal o vídeo “Amor ou Ódio”, que recomendo a todos que assistam.

O que pretendo dizer aqui é apenas um reforço às brilhantes ponderações do notável Camisa Verde, sem dúvida um dos expoentes do Integralismo Contemporâneo. E vou fazê-lo, inicialmente, lendo algumas passagens de conterrâneo do Companheiro Carlos Ribeiro: Gustavo Barroso.

Em seu magnífico livro “Espírito do Século XX”, o imortal Gustavo Barroso vai nos ensinar:

Integralismo é compreensão. Só quem compreende a doutrina integralista pode ser integralista consciente. Há muitos modos de compreendê-la. Há a compreensão pelo estudo de seus pontos básicos e a comparação com o liberalismo e o comunismo. Há a compreensão pela graça do sentimento. E há ainda, a maior, a compreensão pelo amor.

Uns estudam nossos livros, ouvem nossas conferências, leem nossos jornais e compreendem o que queremos. Então, se decidem e formam conosco. Outros sentem as dores da nossa pátria escravizada, experimentam as mesmas angústias que experimentamos, se estorcem no mesmo sofrimento e, com a alma a transbordar de emoção, correm para as nossas fileiras.

Mas o grande exército verde, o que marcha do fundo do interior, composto dos homens hunildes do campo, tão abandonados e tão explorados, esse vem para nós pelo amor instintivo do Brasil. (...)[1]


E mais adiante:

Justamente por ser amor é que o Integralismo é construção. Somente quem ama é capaz de construir. O ódio é destruição. Reparai como nas épocas de decadência social, de materialização, de materialidade, toda a criação desaparece do cenário intelectual, em que unicamente florescem, se florescem os cardeiros da crítica. O crítico analisa, desassocia, joeira, separa, divide, não produz, não reúne, não cria. Incapaz de organizar e de criar, esforça-se por demonstrar que é capaz de esmiuçar defeitos e de corrigir, para se apresentar capaz de alguma coisa. Quando as águias de Roma começaram a fechar as asas, apareceu um Luciano de Samosata. Quando se carregavam os canhões para a Grande Guerra, apareceu um Anatole France. E que faz toda essa barulhenta e vazia imprensa de hoje?

Cria? Não. Critica tudo, critica todos, acaba criticando a si própria.

O Integralismo é o amor pelo Brasil, o desejo de vê-lo grande, próspero, feliz, poderoso. É a criação dum sentido novo da vida para chegar a esse fim. E somente é possível criação pela educação e pelo ensino. Não é possível ensinar e educar, odiando. Ensina-se e educa-se, amando.

Dentro do movimento integralista, portanto, o integralista não deve criticar, mas, suprir. Suprir os defeitos dos companheiros. Suprir as falhas dos próprios chefes. Supri-las sem que o próprios supridos deem por isso. No Integralismo, o movimento está acima dos indivíduos, as ideias sobrelevam as pessoas. Na sua profundez cristã, o seu amor não se personaliza: é amor ao próximo seja ele quem for.[2]

Fiz questão de ler estes dois trechos de Gustavo Barroso para calar a boca antecipadamente desses tais “barrossianos”, que nunca leram uma linha de sua Autoria e só envergonham a Memória do Autor de O que o Integralista deve saber com as tolices que propalam.

Mas, como não podia deixar de ser, ouçamos a Palavra Autorizada do Chefe Nacional[3] em seu famoso discurso de 27 de Outubro de 1946, onde nos diz como devemos tratar os nossos mais tradicionais adversários, os comunistas:

O comunismo e os comunistas

Sustento, por conseguinte, este princípio fundamental da nossa propaganda. Doutrinariamente, ideologicamente, combatemos o comunismo, não por ser um partido adverso ao nosso, mas, porque é uma doutrina filosófica baseada no socialismo de Marx, e o socialismo de Marx é baseado no materialismo, e nós somos espiritualistas.

Só por isso o combatemos no campo doutrinário, procurando esclarecer o povo brasileiro acerca desse problema de ordem filosófica.

Não combatemos os comunistas. São brasileiros, muitos deles revoltados por injustiças reais, muitos desejando uma melhor situação para as classes desfavorecidas, muitos deles com maior teor de dignidade do que o burguês, que tem uma vida má, vida de prazeres, e que quer defender a sua propriedade, da qual ele usa e abusa em detrimento dos princípios cristãos que devem reger o uso da propriedade.

Eu, portanto, recomendo a todos aqueles que comigo estão nesta batalha pelo bem do Brasil, pelo amor às nossas tradições, pela afirmação da nossa espiritualidade, da nossa crença em Deus, e na imortalidade da alma humana; recomendo que tratem carinhosamente o comunista combatendo vigorosamente o comunismo, essa doutrina materialista, pela nossa convicção espiritualista. Amemos o nosso próximo, seja ele quem for, e procuremos, pela ação pessoal conquistar, um a um, os brasileiros.[4]

Não é interessante que o Chefe e Barroso nos digam a mesma coisa? E ainda há quem propale que havia divergência entre eles...

Bom, Companheiros, então, nós podemos dizer hoje aqui a essa turma do Facebook, a esses imbecis que nos perseguem, àqueles que nos caluniam, enfim, podemos afirmar que, ao contrário do que dizem todos esses nossos adversários, o Integralismo não é uma Doutrina do ódio, mas, de Amor a todos os Brasileiros, irrestritamente.

Obrigado.

Pelo Bem do Brasil!

Anauê!

Palestra virtual proferida no Canal do Companheiro Moisés Lima em 29 de Junho de 2021: Integralismo: Doutrina de Amor.


NOTAS:

[1] BARROSO, Gustavo. ESPÍRITO DO SÉCULO XX. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936; p. 168.

[2] BARROSO, Gustavo. IDEM. P. 171 e 172.

[3] A expressão “Palavra Autorizada do Chefe Nacional” é de criação do Companheiro Prof. Ubiratan Pimentel.

[4] SALGADO, Plínio. DISCURSOS (1ª série – 1946/1947). 1ª Ed. São Paulo: Panorama: 1948; p. 50 e 51.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O INTEGRALISMO E A EDUCAÇÃO

 

Sérgio de Vasconcellos

Companheiros.

Todos sabemos que o Integralismo, enquanto Movimento político, social e cultural objetiva a Formação de uma Consciência Nacional, mais especificamente, uma Consciência Nacional Integralista.

Este nosso esforço de conscientização de todos os Brasileiros diferencia-nos de outros movimentos políticos, pois, ao invés de ambicionarmos cargos governamentais, mandatos públicos, vitórias eleitorais, enfim, o mero Poder, nós buscamos conquistar os corações e as mentes de cada um dos Brasileiros. Deixemos a tola burguesia, de direita e de esquerda, digladiar-se em torno do efêmero Poder, enquanto nós consolidamos as Bases do Brasil Integral.

Já nos distantes anos 30, o Chefe Nacional Plínio Salgado nos dizia: “Nossa vitória não virá em consequência de “golpes técnicos” nem como resultado de conspiratas contra os governos constituídos: virá, automaticamente, pela infiltração poderosa das Ideias”[1]. E aí, então, “quando formos um número tão grande”, e, “pela força desse número conquistaremos o Poder da República”[2]. A técnica que usamos desde a origem do nosso Movimento é aquela que o Chefe muito apropriadamente designava por “Técnica de Cristo”[3], que é a antítese da técnica de Sorel e da politicagem sórdida dos partidos burgueses.

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O nosso Movimento, Companheiros, é, como se depreende, um Movimento Educacional. E é nesse sentido que deve ser entendida aquela paradoxal afirmação de Plínio Salgado: “ Todos os problemas do Brasil se reduzem, afinal, ao problema da Educação”[4]. Sim, somente Educando o nosso Povo, trazendo-o para a Luz do Ideal Integralista, conseguiremos superar todos os Problemas Nacionais, arrancar o Povo de sua miséria material e intelectual, dando plena realização à Vocação de cada Brasileiro e abrindo caminho para a concretização integral das aspirações materiais, intelectuais e morais da Nação Brasileira.

Evidentemente, ninguém dá o que não possui, logo, para que Ensinemos o Povo Brasileiro, nós, Camisas Verdes, devemos estar preparados para tal Magistério. Isto significa que, como preliminar impositiva, todos devemos estudar o Integralismo. Rompendo aqui com os lugares comuns da sociedade burguesa em que vivemos, afirmo que o Estudo do Integralismo não é uma obrigação tão somente dos Jovens Integralistas ou dos que ingressaram recentemente no Movimento, muito pelo contrário, o Estudo do Integralismo é uma Obrigação para todos os Integralistas, de todas as idades e é uma atividade permanente, uma vez que não somos apenas seguidores de Plínio Salgado, mas, também, continuadores de sua Obra. Frisando: Os Integralistas têm a responsabilidade de se preparar o melhor possível para que o nosso Movimento possa desempenhar sua Missão Histórica.

Os Integralistas sempre estudaram e, hoje, não poderia ser diferente, ainda mais com a disponibilidade de meios de comunicação e difusão inexistentes para os Integralistas das gerações anteriores. Assim, além daqueles métodos já disponíveis no passado (livros, jornais, revistas, panfletos, etc.), agora podemos Semear a Palavra Nova dos Tempos Novos pela Internet, com alcance brutal, o que tem apavorado aos inimigos do Brasil. Em nossos dias, além da publicação de livros físicos, as Obras Integralistas digitalizadas estão se tornando acessíveis aos Brasileiros em todos os rincões da Pátria.

Tal amplitude de difusão da Filosofia Integralista, simultaneamente, nos permite estudar nossa Doutrina, bem como, auxilia a transmissão de nossas Ideais àqueles que estamos Ensinando. Um exemplo claro do que afirmo é p Estudo das “Diretrizes Integralistas” realizado aqui por intermédio deste canal do Grupo de Estudos Integralistas.

As Diretrizes Integralistas, redigidas em 1933 por Plínio Salgado, Miguel Reale e Dom Nicolau Flue Gut, cujo conteúdo foi aprovado pelo insigne Jesuíta Pe. Leonel Franca, foi – e ainda é – um documento aclarador das Ideias Lanças pelo Chefe Nacional no Manifesto de 7 de Outubro de 1932[5].

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Falei acima que é um dever de todos os Soldados de Deus e da Pátria, não importando a idade, de estudar o Pensamento Integralista. Obviamente, isso não elide o fato de que os mais jovens deverão ser orientados pelos mais velhos, ou seja, que a Formação da Nova Geração Integralista é uma responsabilidade que cabe àqueles que estão conduzindo o Movimento. Ora, a Juventude é sempre irrequieta, impaciente, buscando resultados imediatos, o que é perfeitamente compreensível. Mas, aqui dirijo-me especificamente à Nova Geração, que está acorrendo até as nossas Fileiras, com as devidas palavras de esclarecimento do nosso Chefe:

Se a Juventude traz consigo o Amanhã da Pátria é porque dela deverão sair os responsáveis pela sobrevivência da Nação. Prepará-la para que produza os valores humanos, de que a comunidade nacional precisa, deve ser toda a nossa aspiração.

A Mocidade não se prepara nas ruas, no fragor das batalhas transitórias. Lançar os jovens nas empresas da demolição do Mal, sem a iniciação prévia na ciência e na arte de construir o Bem, será desviá-los de um destino superior. As mais belas campanhas, se resultantes do improviso, hão de ser, inevitavelmente, como o estrondo das ondas na superfície do mar. As ondas facilmente se deixam levar pelo magnetismo da lua ou pelos ventos inconstantes que sopram em todas as direções. Só as águas profundas resistem. Só elas trazem consigo as potencias da irredutibilidade.

A irredutibilidade no Homem é a estrutura do caráter. O caráter se forja pelo concurso de três elementos: personalidade, cultura e educação. Desenvolver a personalidade, enriquecê-la pela cultura, dar-lhe ritmo pela formação moral e espiritual – eis o que nos cumpre quando nos entregamos ao magistério da palavra esclarecedora e da ação criadora, no esforço de suscitar o advento de grandes homens para a Pátria.

A mobilização dos moços para uma campanha de moralização, de luta contra os desmandos e contra a degradação dos costumes é iniciativa que merece todo o respeito; mas é expediente empírico, visando o tratamento meramente sintomático da enfermidade social. Não vai às raízes da moléstia. Não procura as causas históricas das desgraças que lamentamos.

O conceito moral depende de uma concepção de vida. A concepção de vida decorre do conhecimento da verdade e da compreensão da realidade. Pois a mesma verdade pode ser desvirtuada e abastardada na concretização dos seus objetivos, se a mente desavisada opera sob a injunção de circunstâncias desconhecidas.[6]

E mais adiante prossegue:

A iniciação dos espíritos jovens exige trabalho metódico, sistemático. Repele o “dispersivo” para se ater ao “reflexivo”. Evita o “extenso” para que predomine o “intenso”. E não se entrega à exteriorização sem precedê-la de longos dias de interiorização.

O jovem deve construir-se primeiro, para depois pensar em construir a sociedade. A autoconstrução não se faz nas praças públicas, nem no fragor das manifestações coletivas; pelo contrário, forja-se no estudo, na meditação, na discussão, na troca de ideias.[7]

Os trechos acima foram extraídos do capítulo “A Verdadeira Missão da Juventude”, do fantástico livro do Chefe, “Reconstrução do Homem”. Infelizmente, por questões de tempo, não posso alongar-me com a leitura de mais passagens, igualmente prenhes de sabedoria. Recomendo a leitura do mencionado capítulo, aliás, de todo o Livro.

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Por tudo o que disse até aqui, acredito ter evidenciado a importância crucial do estudo para o Movimento Integralista. Finalizando, uma citação de Gustavo Barroso:

O Integralismo é o amor pelo Brasil, o desejo de vê-lo grande, próspero, feliz, poderoso. É a criação dum sentido novo da vida para chegar a esse fim. E somente é possível essa criação pela educação e pelo ensino. Não é possível ensinar e educar, odiando. Ensina-se e educa-se, amando.[8]

Obrigado.

Pelo Bem do Brasil!

Anauê!

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Palestra proferida virtualmente em 19 de Junho de 2021 para o Grupo “Estudos Integralistas”.



NOTAS:

[1] SALGADO, Plínio. PALAVRA NOVA DOS TEMPOS NOVOS. 3ª Ed. São Paulo: Panorama, 1937; p. 57.

[2] SALGADO, Plínio. MANIFESTO DE OUTUBRO (1932). Rio Branco (AC): Nova Offensiva, 2019; p. 11.

[3] SALGADO, Plínio. PALAVRA NOVA DOS TEMPOS NOVOS1 1ª Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936, p. 49 e segs.

[4] SALGADO, Plínio. RECONSTRUÇÃO DO HOMEM. 2ª Ed. São Paulo/Brasília: Voz do Oeste/INL, 1983; p. 85.

[5] SALGADO, Plínio. O INTEGRALISMO NA VIDA BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Livraria Clássica Brasileira/GRS, s/d; p. 73.

[6] SALGADO, Plínio. RECONSTRUÇÃO DO HOMEM. 2ª Ed. São Paulo/Brasília: Voz do Oeste/INL, 1983; p. 79 e 80.

[7] SALGADO, Plínio. IDEM. P. 80 e 81.

[8] BARROSO, Gustavo. ESPÍRITO DO SÉCULO XX. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936; p. 172.