Alguns Esclarecimentos sobre o Integralismo
O Integralismo é monárquico
Sérgio de Vasconcellos
Continuando os Esclarecimentos – já publiquei
Violência e Os Segredos do Integralismo – tratarei agora de um dos mais ultimamente
difundidos absurdos sobre o nosso Movimento: O Integralismo é monárquico e uma
vez que estejamos no Poder nós restauraremos a monarquia.
Tal infantilidade vem sendo trombeteada por
indivíduos que se dizem Integralistas e até mesmo existem grupúsculos pseudo-Integralistas
que se assumem monarquistas e defendem essa tolice.
Não encontrando na Literatura Doutrinária
Integralista coisa alguma que sustente tal disparate, indivíduos e grupelhos difundem
a saciedade um TRECHO de
discurso de Plínio Salgado na Câmara Federal, em Brasília, onde o Chefe
Nacional constata um fato histórico: A república foi um golpe militar sem qualquer
participação popular. E dessa asseveração de cunho histórico uns monarquistas
bisonhos querem tirar a ilação de que o Integralismo é monarquista e que o
nosso Movimento vai restaurar a monarquia no Brasil. Nada mais equivocado.
Qualquer um que ouça o discurso inteiro logo
perceberá que não se trata de alguma profissão de fé monarquista. O Discurso
foi proferido em 1º de Setembro de 1961, e era de apoio à emenda
parlamentarista. Nas entrelinhas desse TRECHO
pode-se ler até uma crítica profética
a futura Revolução de 1964, mas, não uma defesa da restauração da monarquia.
O Integralismo desde a sua Fundação em 1932,
quer pelos seus Documentos Oficiais, quer pelas manifestações de Plínio Salgado
e demais Doutrinadores em nossa ampla Literatura Doutrinária, sempre deixou
claro que sustentava a manutenção dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário), da Federação e da República, apenas com as adequações necessárias
ao Regime Corporativo que propugnamos.
Aos que acreditam numa fantasiosa restauração
monárquica e que nós Integralistas iremos, uma vez instalados no Poder da
República, restaurar o Império, afirmo que acordem desse sonho político.
A Posição do Integralismo não se radica em
qualquer saudosismo por fórmulas ultrapassadas, daí declaro sem
qualquer dúvida que o Integralismo, com as adequações apropriadas ao Corporativismo,
como já disse mais acima, sustentará a República Federativa, guiando-se pelo axioma “centralização política e descentralização administrativa”. Aqueles que
imaginam algo diferente do que estou dizendo estão errados em relação ao
Movimento Integralista.
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