sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Alguns Esclarecimentos sobre o Integralismo: O Integralismo é monárquico

 

Alguns Esclarecimentos sobre o Integralismo

O Integralismo é monárquico

Sérgio de Vasconcellos

Continuando os Esclarecimentos – já publiquei Violência e Os Segredos do Integralismo – tratarei agora de um dos mais ultimamente difundidos absurdos sobre o nosso Movimento: O Integralismo é monárquico e uma vez que estejamos no Poder nós restauraremos a monarquia.

Tal infantilidade vem sendo trombeteada por indivíduos que se dizem Integralistas e até mesmo existem grupúsculos pseudo-Integralistas que se assumem monarquistas e defendem essa tolice.

Não encontrando na Literatura Doutrinária Integralista coisa alguma que sustente tal disparate, indivíduos e grupelhos difundem a saciedade um TRECHO de discurso de Plínio Salgado na Câmara Federal, em Brasília, onde o Chefe Nacional constata um fato histórico: A república foi um golpe militar sem qualquer participação popular. E dessa asseveração de cunho histórico uns monarquistas bisonhos querem tirar a ilação de que o Integralismo é monarquista e que o nosso Movimento vai restaurar a monarquia no Brasil. Nada mais equivocado.

Qualquer um que ouça o discurso inteiro logo perceberá que não se trata de alguma profissão de fé monarquista. O Discurso foi proferido em 1º de Setembro de 1961, e era de apoio à emenda parlamentarista. Nas entrelinhas desse TRECHO pode-se ler até uma crítica profética a futura Revolução de 1964, mas, não uma defesa da restauração da monarquia.

O Integralismo desde a sua Fundação em 1932, quer pelos seus Documentos Oficiais, quer pelas manifestações de Plínio Salgado e demais Doutrinadores em nossa ampla Literatura Doutrinária, sempre deixou claro que sustentava a manutenção dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), da Federação e da República, apenas com as adequações necessárias ao Regime Corporativo que propugnamos.

Aos que acreditam numa fantasiosa restauração monárquica e que nós Integralistas iremos, uma vez instalados no Poder da República, restaurar o Império, afirmo que acordem desse sonho político.

A Posição do Integralismo não se radica em qualquer saudosismo por fórmulas ultrapassadas, daí declaro sem qualquer dúvida que o Integralismo, com as adequações apropriadas ao Corporativismo, como já disse mais acima, sustentará a República Federativa, guiando-se pelo axioma “centralização política e descentralização administrativa”. Aqueles que imaginam algo diferente do que estou dizendo estão errados em relação ao Movimento Integralista.

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