segunda-feira, 12 de julho de 2010

Gustavo Barroso

Sérgio de Vasconcellos

Os detratores do Integralismo querem transformar Gustavo Barroso em um cavalo de batalha contra o Sigma, acusando-o falsamente de nazista, anti-semita, etc.

Ora, Gustavo Barroso foi a segunda figura do Integralismo, tendo sido o líder da Milícia e depois o Secretário Nacional de Educação, logo, jamais foi nazista, nem suas idéias se aproximavam do nazismo. O saudoso Companheiro Jayme Ferreira da Silva, no “A Verdade sobre o Integralismo”, refuta em definitivo estas calúnias contra Gustavo Barroso, aliás, as Edições GRD reeditaram tal trabalho, que infelizmente não se encontra a venda em todas as Livrarias, devido ao cerco cultural imposto ao Integralismo.

A Doutrina Integralista não é, nunca foi e jamais será anti-semita ou anti-judaica. O Chefe Nacional Plínio Salgado jamais perdeu seu tempo tratando disso. Em “O que é o Integralismo”, “Psicologia da Revolução” e na “Quarta Humanidade”, entre outras, Plínio Salgado explica-nos com clareza como o Mundo e o Brasil chegaram à situação lamentável em que se encontram, sem precisar lançar mão de qualquer teoria conspiratória. Todavia, Barroso, sem negar validade à interpretação do Chefe, pessoal e particularmente acreditava que estava em curso uma conspiração para a escravização de toda a Humanidade. É um ponto de vista adotado ainda hoje por muitos, Integralistas, não-Integralistas e até anti-Integralistas (para estes últimos, nós, Integralistas, também somos agentes desta conspiração...). O Integralismo basta a si mesmo, não precisa ser ‘enriquecido’ por outros “ismos”. Quero enfatizar, Gustavo Barroso, não era racista, pelo contrário, era anti-racista.

Quando uma editora gaúcha, a Revisão, anunciou que iria reeditar TODA a obra de Gustavo Barroso devo confessar que, infelizmente, não acreditei, e por dois motivos: 1º) A Obra Barrosiana é tão vasta (só perde para a de Coelho Netto), que escaparia completamente de sua capacidade editorial. 2º) A posição ideológica do editor, o levaria a publicar somente os volumes dedicados às Questões Judaica e Maçônica. Todas aspublicações da Revisão devem ser usadas com cautela, pois, contêm inúmeros erros (de tradução, de gramática, de digitação, diagramação, etc.), faltou revisão... Além das liberdades que a editora toma, por exemplo, a reedição dos “Protocolos” contem notas do editor e uns comentários, no final, totalmente dispensáveis. Razão pela qual, muitos preferem as edições da Minerva, dos anos 30. A Obra Integralista de Barroso não é pequena: “O Integralismo em Marcha”, “Brasil - Colônia de Banqueiros”, “O Integralismo de Norte a Sul”, “O Quarto Império”, “A Palavra e o Pensamento Integralista”, “História Militar do Brasil”, “O que o Integralista deve Saber”, “O Integralismo e o Mundo”, “Espírito do Século XX”, “História Secreta do Brasil”(3 vols.), “A Sinagoga Paulista”, “Judaísmo, Maçonaria e Comunismo”, “Integralismo e Catolicismo”, “Reflexões de um Bode” e “Comunismo, Cristianismo e Corporativismo”. É o segundo Autor Integralista em número de livros, só perdendo para o Chefe, e superando Reale, que só publicou sete livros de Doutrina. Não são Obras Integralistas, “Os Protocolos dos Sábios de Sião” e “Maçonaria - Seita Judaica” (de autoria de I. Bertrand), que apenas foram traduzidas pelo Barroso. Os “Protocolos” foram publicados originalmente em russo, em 1902, quando Plínio contava sete anos de idade e era uma criança livre e despreocupada, brincando alegremente em São Bento do Sapucaí. O Integralismo surgiria muito depois.

Outro mito que deve acabar: Não existe nenhuma “caça” aos livros de Gustavo Barroso nos sebos, e o afirmo com autoridade de quem trabalha há mais de vinte anos no ramo dos livros usados. Vou dizer algo que certamente desagradará a alguns concorrentes: Os Livreiros inventam tais histórias para valorizar as obras que desejam vender. Eis alguns exemplos:

A Igreja Católica manda comprar todos os exemplares do “Os Crimes dos Papas”, onde seria narrada a história criminosa do papado. Aqui no Rio, chegava-se a mencionar o nome do Cardeal. Até eu acreditei bisonhamente na história e esperava para qualquer momento a visita de um representante da Cúria Arquiepiscopal... O tempo foi passando, o enviado do Cardeal não aparecia... , e, finalmente, um exemplar da obra caiu-me nas mãos, imediatamente fui lê-lo. Então percebi o logro, o livro é uma porcaria, totalmente fantasioso, fictício, enfim, uma droga. Certamente a Igreja não ia preocupar-se com aquele lixo. Em pouco tempo constatei que os Católicos não dão a menor importância ao livro, considerando “Os Crimes dos Papas” um trabalho sem seriedade; só os Maçons e Espíritas o adquiriam e, ao fazê-lo, ainda repetiam a cantilena mitológica criada por comerciantes inescrupulosos para tosquiá-los... Confesso que ganhei dinheiro. Agora, “Os Crimes” foram reeditados e o seu preço caiu. Mas, tenho certeza que algum Livreiro esperto vai espalhar que a nova edição foi adulterada pela Igreja Católica, que a melhor é a edição antiga, esgotada, raríssima e que a Igreja Católica compra para destruir! E muitos ingênuos vão acreditar e pagar preços exorbitantes por um livro que não vale o papel em que está impresso.

A Igreja Católica compra, para destruir, todos os exemplares do livro “O Papa e o Concílio”, de Janus, que foi traduzido por Rui Barbosa. Que o livro não é mais publicado porque o renomado jurista reconciliou-se com a Igreja e, por insistência das Autoridades Eclesiásticas, concordou que não fosse mais reeditado. Agora, os fatos: Rui Barbosa foi convidado por Saldanha Marinho, líder da Maçonaria, para prefaciar um livro totalmente anti-católico sobre o Concílio Vaticano(o Primeiro), escrito por um Maçon sob o pseudônimo de Janus. Rui Barbosa que passava por uma fase anti-clerical aceitou a encomenda e escreveu um prefácio que ocupa 3/4 do livro(!), onde não poupa críticas ao Papado. Não é verdade que não tenha sido reeditado e esteja esgotado, como propalam muitos Livreiros, pois, faz parte das Obras Completas de Rui Barbosa e pode ser comprado na Casa de Rui Barbosa por um preço inferior ao dos Sebos... onde incautos Maçons e Protestantes o compram e se deliciam com o seu ultrapassado anti-clericalismo.

A “Monita Secreta”, livro onde constariam as instruções secretas dos Jesuítas, seria outra obra “caçada” nos Sebos, para a destruição, pelo discípulos de Santo Inácio de Loiola. Pois bem, a “Monita Secreta” é outro livro forjado pelo espírito anti-religioso do Século XIX, não é obra dos Jesuítas e estes não o procuram pelos Sebos, somente Maçons ainda acreditam nesta basófia e o compram. Também foi reeditado recentemente.

Não existem, pois, comandos de Judeus e Maçons varrendo os Sebos atrás dos célebres “Protocolos”. Mas, não é isso o que contam os meus concorrentes... E por conta da lenda cobram caríssimo, principalmente se for a tradução de Gustavo Barroso, que é a melhor. Aliás, mesmo com a reedição da versão do Barroso, os preços dos “Protocolos” não caíram nos Sebos, pelo contrário, aumentaram muito. Chegou-nos ao conhecimento de que a política da Comunidade Judaica em relação a este livro é apresentar uma queixa de anti-semitismo contra o LIVREIRO, que tem de ir a Delegacia se explicar... O que é no mínimo curioso, pois, conheci um Livreiro judeu - já saiu do ramo - que vendia os “Protocolos” e qualquer literatura anti-semita que lhe caía nas mãos, por um bom preço, é claro... Seria ele nazista e antissemita?

A caça predatória às obras de Gustavo Barroso, não existe, simplesmente a demanda é maior que a oferta, o que aumenta os preços. Se a Editora Revisão não tivesse sido golpeada por uma brutal injustiça, a procura por Barroso seria satisfeita, pelo menos em parte. Enfim, se alguém quiser ler Barroso, procure-o nos Sebos, pois, nas Bibliotecas seus livros estão sumindo, será que estão sendo caçados?

Existe uma Obra de Gustavo Barroso que povoa as imaginações: O 4º volume da “História Secreta do Brasil”. Pelo que ouvi de velhos Camisas-Verdes (e muitos privaram da intimidade de Barroso), o 4º Volume foi escrito e o seu conteúdo referia-se aos contemporâneos (pelo que foi dito no “Sinagoga Paulista”, pode-se ter uma pálida idéia das revelações contidas no volume inédito...). Julgo pouco provável a sobrevivência do original, pois, a polícia estadonovista varejou a casa de Gustavo Barroso, certamente desaparecendo com muita coisa - a casa de Plínio Salgado, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, aqui no Rio, foi, literalmente, saqueada pelos esbirros do negregado Vargas - e, de qualquer forma, após o falecimento do Barroso, sua Família vendeu tudo para a Livraria São José, tradicional sebo aqui do Rio de Janeiro, porém, curiosamente, só uns poucos exemplares da sua imensa Biblioteca foram comercializados... Mas, era de praxe na época o Autor providenciar várias cópias datilografadas do original, quem sabe se algum dia por milagre uma delas não apareça. Eu acredito em Milagres!

Recentemente, os inimigos do Brasil, têm tentado utilizar-se de outra Obra de Barroso, “O Integralismo e o Mundo”. Ora, o livro “O Integralismo e o Mundo” foi publicado originalmente em 1936, e sua finalidade era passar em revista os Movimentos Nacionalistas que vicejavam por todo o Mundo, naquele período, do Afeganistão ao Uruguai. Ele não diz que o Integralismo é igual ao fascismo, pelo contrário, diz apenas: “De todos os movimentos de caráter fascista, e assim os denominamos por falta de expressão mais apropriada para a sua generalidade, o Integralismo Brasileiro é o que contém maior dose de espiritualidade e um corpo de doutrina mais perfeito à formação dos grupos naturais e à solução dos grandes problemas materiais”.(pág. 15). Em seguida, aponta diversas diferenças entre o Integralismo e o fascismo. Aos que estiverem interessados em verificar a exatidão do que digo, sugiro a 2ª edição de “O Integralismo e o Mundo”, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937 - 290 págs.

No entanto, dos livros de autoria de Gustavo Barroso, o meu predileto é “O Livro dos Enforcados”, onde, narrando as execuções capitais no Ceará do tempo do Império, criticou e condenou brilhantemente a Pena de Morte.

“...o brasileiro é eminentemente contrário a qualquer racismo...”
Gustavo Barroso
(“Judaísmo, Maçonaria e Comunismo”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937 - 235 págs. - il.; a citação encontra-se na página 10).

5 comentários:

  1. ilustre , o Sr. Gustavo Barroso era meu primo. infelizmente nao cheguei a conhce-lo pessolamente na epoca eu tinha 6 anso quando de sua morte.
    tenho lio os seus livors e realmente algumas de saus colocaçoes tem bastante fundamentos assim como os escritos de Sergio Buarque de Holanda.
    ricardosoldon@hotmail.com

    ResponderExcluir
  2. Gustavo Barroso, deixou a herança literária para o brasileiro que embora tarde, está acordando para a realidade que nos assusta. Sinto muita dificuldade em ler os seus livros, porém devoro todos. Para mim brasileira ele é um imortal.
    Grata.

    ResponderExcluir
  3. Tenho conseguido livros que estiveram ocultos, que Gustavo Barroso escreveu e que não tive conhecimento na escola do que ele escreveu em seus livros. A realidade e a verdade realmente não é essa que nos ensinaram, mas só 15%, diria. Gustavo Barroso um Heroi Brasileiro, Eterno!

    ResponderExcluir
  4. "A Doutrina Integralista não é, nunca foi e jamais será anti-semita ou anti-judaica."

    Ãrrã…

    «Livres de Portugal em 1822, não nos libertamos da metrópole comercial inglesa senão lá para 1834, pois até essa data duraram os efeitos do tratado preferencial. E passamos a um jugo pior: fomos transformados em colônia da casa bancaria judaica Rotschild, em colônia do supercapitalismo internacional, que não tem pátria e como que obedece a leis secretas de aniquilamento de todos os povos.

    Há uma grande documentação que prova isso. Em 1806, por exemplo, num documento escrito pelo seu próprio punho, Sismondi já denunciava o judaísmo como o disfarçado organizador das seitas anti-cristãs, das sociedades secretas, da derrubada dos tronos, do enriquecimento pela usura, com o fito de dominar o mundo. …

    Em 1869, Gougenot-Desmousseaux mostrava o judeu agindo na sombra, - meia dúzia de indivíduos dessa raça, donos do ouro e das associações secretas, dando ordens ao mundo inteiro. Em 1877, Calixto de Wolskí, baseado nos documentos irrefutáveis de Brafman, dava à publicidade o segredo desse domínio nos países moscovitas. E, enfim, em 1906, a formidável documentação dos chamados Protocolos dos sábios de Sião, embora apregoados como uma falsificação, veio confirmar ponto por ponto todos os libelos acusatórios anteriores. …

    O domínio do planeta por esses meios vem de longa data e é curioso que caiba sempre ao judeu. Antes dos Rotschild, os Fugger de Augsburgo o haviam conseguido por análogos processos, perturbando o ritmo da vida ocidental e desviando a própria civilização de seu rumo. … Antes dos Fugger, fora no século X o opulento João o Bom. Então, segundo a palavra de Dante, a Itália era a "hospedaria da dor", mas, no meio dessa dor, ele nadava em ouro, ele, o judeu que intervinha nas eleições dos Papas e fizera de seu filho o Anti-Papa Anacleto! …

    Quando Schiller escreveu que os judeus formam um Estado no Estado, sabia perfeitamente que escrevia uma verdade. Lembrava-se talvez daquele rescrito do imperador Tibério, expulsando os judeus de Roma justamente por este motivo. E, quando, em 1870, o judeu convertido Brafmann publicou em Vilna o seu Livro sobre o Kahal, foi que o mundo viu claramente a organização desse Estado no Estado que amedrontara Tibério e Schiller revelara. Ele se compõe de dois órgãos: o judiciário ou Beth-Dine e o administrativo ou Kahal. Este é quem regula o modo pelo qual os israelitas devem explorar os cristãos, de maneira a não haver choques violentos entre seus interesses e receber a direção do Kahal os subsídios necessários a manutenção desse aparelho. …

    O cesarismo de Tibério defendera-se, porque sentira a palpitação dum como Estado racial e teocrático dentro do Estado Imperial. Assim tem de ser, como inexorável fatalidade, onde quer que os judeus se apresentem. Segundo Renan, o que constitui uma nação é o casamento do homem com a terra. Só esse casamento produz a comunhão de interesses materiais e de sentimentos capaz de criar uma nação. Os judeus não realizam nunca esse casamento. Daí a eterna antinomia entre eles e qualquer Estado digno desse nome, e, portanto, com capacidade de reação que não permite gozem as vantagens do judaísmo sem os ônus dos outros habitantes, em vista do estatuto particular motivado pela religião que os livra em geral de várias coisas, como por exemplo o serviço militar.»

    — Gustavo Barroso, "Brasil, Colônia de Banqueiros", 1936.

    ResponderExcluir
  5. “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.” Lucas 8:17

    Gustavo Barroso: Deus é o senhor do tempo, e tenho convicção que chegou o tempo do Brasil reconhecer seu amor e legado para com a Pátria.


    Ps: a verdade sempre prevalece!

    ResponderExcluir